01.10.2015 / Coisas bacanas

Há 21 anos, quando foi fundada, a proposta da Mercatto era fazer uma moda democrática. “Nosso sonho era levar um estilo alegre para o maior número de pessoas”, lembra Renato Cohen, diretor da marca carioca que foi comprada,  em 2014, pelo grupo catarinense Malwee. Hoje, Renato enxerga a m...[continuar lendo]

29.09.2015 / Coisas bacanas

Ela é baixinha, simpática, fala bem, tem sempre um sorriso nos lábios e trabalha. Desde sempre. Ela seria apenas mais uma moradora do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, se não soubesse fazer a diferença. Ela nasceu lá, na Rua Dois. Era manicure e cabeleireira quando o teleférico do...[continuar lendo]

28.09.2015 / Crônicas
26.09.2015 / Coisas bacanas

Fazer vinho é uma arte. Primeiro você escolhe a uva e suas folhas darão a textura da tela, uma planície verde que se estende por quilômetros. Seus galhos vão crescendo  e sendo moldados à procura da melhor iluminação. Suas flores e frutos desabrocham e essa tela passa a ter novas textur...[continuar lendo]

26.09.2015 / Histórias Inspiradoras

 

“Um dia a gente ainda vai juntar os museus!”.

Por mais de 10 anos, eu e meu broto vivíamos nos prometendo isso, entre uma e outra vez que nos beijamos, ainda sem compromisso. Os tais “museus” eram as nossas coleções particulares de memorabilia beatl...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Escondidos debaixo do lençol, que cortava a luz direta do sol, nós ríamos muito quando eu falei, enquanto tomava fôlego entre uma gargalhada e outra: "Filho, eu adoro você!”. Ele me olhou, meio confuso, meio curioso, com cara de descoberta, e repetiu: “A-do-ro. Adoro cabana!” Eu ri e mandei um áudio do WhatsApp para o pai da criança. “Foi muito lindo, ele nunca tinha ouvido fala...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Despediram-se corriqueiramente. Não sabia quando voltaria a vê-la. Estava uma brisa leve e seguiu andando firmemente, como se aquela brisa aplacasse a quentura do seu rosto, emocionado com aquele adeus. Sempre faziam assim, a pedido de uma delas, há muito tempo atrás. Querendo ser leve, odiava despedidas, por isso não queria botar peso quando elas aconteciam. “Tchau, tchau!”, disse, f...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Voltando do almoço, os dois se perderam na mesma imagem: no meio-fio, estavam um senhor e uma moça. Ele, morador de rua, bem sujo, roupas escuras, aparência de abandono. Ela arrumada, cabelos longos, entusiasmada. Conversava com ele de igual para igual. Seria uma assistente social? Pensaram que sim, e se não fosse seria tão belo quanto, pois dedicava-se a ouvi-lo e a dar conselhos. Por doaç...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Eu tenho resolvido ‘brincar de ceder’. Para pessoas que gostam de ter o controle de tudo, é um excelente exercício. Fiquei pensando sobre isso quando um desses conhecidos que são apaixonados por gatos (eu sou da turma dos cachorros) falou que só os autoritários não gostam dos felinos. Faz sentido. E também não é assim... Eu gosto de gatos, não tenho aversão, como acontece às vezes...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Os pecados são vistos com uma certa benevolência. Mesmo os mortais, dos quais não há arrependimento, nem mesmo pedido de perdão, nem perdão. Lista da qual todos deveriam se livrar em nome de um lugar no Céu, mas que vai-se levando. Gula? Perdoável. É vista com generosidade, na figura bonita da saúde, de quem gosta de se fartar, nunca de alguém que tira do outro para comer. Gula parece s...[continuar lendo]