19.06.2015 / Crônicas

Era um homem discreto. Bethina seria incapaz de reconhecer seu tom de voz fora dos cumprimentos “bom dia” e “boa tarde”. Sabia que era um gênio quando o assunto era computador e que tinha sido um grande mecânico de motos na juventude. Também fumava muito e estava sempre observando, com as duas mãos para trás, como quem está rodeado de itens frágeis, numa sala cheia de cristais. Cami...[continuar lendo]