26.09.2015 / Crônicas

Despediram-se corriqueiramente. Não sabia quando voltaria a vê-la. Estava uma brisa leve e seguiu andando firmemente, como se aquela brisa aplacasse a quentura do seu rosto, emocionado com aquele adeus. Sempre faziam assim, a pedido de uma delas, há muito tempo atrás. Querendo ser leve, odiava despedidas, por isso não queria botar peso quando elas aconteciam. “Tchau, tchau!”, disse, f...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Eu tenho resolvido ‘brincar de ceder’. Para pessoas que gostam de ter o controle de tudo, é um excelente exercício. Fiquei pensando sobre isso quando um desses conhecidos que são apaixonados por gatos (eu sou da turma dos cachorros) falou que só os autoritários não gostam dos felinos. Faz sentido. E também não é assim... Eu gosto de gatos, não tenho aversão, como acontece às vezes...[continuar lendo]

26.09.2015 / Crônicas

Os pecados são vistos com uma certa benevolência. Mesmo os mortais, dos quais não há arrependimento, nem mesmo pedido de perdão, nem perdão. Lista da qual todos deveriam se livrar em nome de um lugar no Céu, mas que vai-se levando. Gula? Perdoável. É vista com generosidade, na figura bonita da saúde, de quem gosta de se fartar, nunca de alguém que tira do outro para comer. Gula parece s...[continuar lendo]

24.06.2015 / Frases
23.06.2015 / Frases
22.06.2015 / Frases
19.06.2015 / Crônicas

De repente começou a tocar: “Dai-me outra cor / Que não seja a do seu olhar / Dai-me outro amor / Que venha pra me perpetuar / Dai-me outra cor / Que não tenha o que eu quero enxergar...” E mais pra frente: “Não quero mais me desmentir / Eu não vou mais te procurar”. A poesia linda da música de Felipe S, do grupo pernambucano Mombojó, é de dez anos atrás e como sempre os relatos d...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Às vezes, admiro a camaradagem masculina e não entendo por que as mulheres não perceberam há tempos que é muito melhor saber conviver com as diferenças e admirar outras mulheres também. Como naquele velho anúncio em que dois rapazes se encontram e falam mal um do outro frente a frente e, quando se despedem, pensam: “Adoro esse cara!”. Já as mulheres, quando se encontram, trocam mil el...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Conta comigo. Quantas vezes você ouviu essas duas palavras juntas e elas te confortaram tanto a ponto de fazê-lo acreditar no fim dos problemas? “Olha, querida”, disse, olhando nos olhos da vizinha: “Conta comigo”. No dia em que estava com o filho pequeno no carro, num domingo à noite, e a gasolina tinha chegado ao fim, conseguiu parar um outro carro fazendo sinal de carona no escuro...[continuar lendo]