13.11.2015 / Crônicas

Quando a mãe que mora em você nasce, junto com seu filho, nós, completas desavisadas, passamos a entender bem mais sobre a verdade da vida. Mesmo que tenhamos conversado com as mães mais espetaculares e experientes, acompanhado os sites e lido os livros do gênero, não sabemos de nada. Ninguém comenta a parte desgastante da maternidade com a ênfase que exibe as gracinhas do filho no celular...[continuar lendo]

06.11.2015 / Crônicas

Quando as decepções da vida insistem em tomar conta como uma doença indomável, você levanta a cabeça e dá de cara com um canteiro com diversas flores. Nesses dias, nem os buquês vermelhos, as florezinhas brancas de miolo amarelo, azaleias roxas e orquídeas pendendo das árvores o tocam. As pedras portuguesas estão renovadas e limpas. Mas isso também não lhe parece nada demais. A pra...[continuar lendo]

01.11.2015 / Belezinhas

Esse ‘lettering’ lindo vai estampar camisetas incríveis do Eu Vejo Beleza, em breve, na  nossa lojinha. Frase da Karla Rondon Prado em mais um trabalho belíssimo da Amanda Mol, especial para o site. Fazer o bem é uma religião...[continuar lendo]

30.10.2015 / Crônicas

O que eu quero hoje? Um pedaço de chuchu, uma maçã, um chá de água morna, gosto de nada. Mingau de aveia, pasta de dente sem flúor, xampu neutro, cortina fechada pra cortar a luz - não precisa ser breu. Hoje quero um edredom leve, lágrima escorrendo sem que eu perceba, um gole de água na temperatura ambiente. Não quero sobressaltos, nem voz alta. Não quero grito, discussão, ne...[continuar lendo]

22.06.2015 / Frases
18.06.2015 / Crônicas

‘Deixa-me encantar, com tudo teu, e revelar, lalaiá...’, o trecho do samba ‘Das Maravilhas do Mar, Fez-se o Esplendor de Uma Noite’ (da Portela, de 1981), embalou muitos dos meus carnavais e eu berrava no auge da música: ‘A luz raiou pra clarear a poesia / Num sentimento que desperta na folia (Amor, amor)!!!’ Tinha um clima de romantismo no ar, de sedução, de suingue, que me fazia ...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Os pecados são vistos com uma certa benevolência. Mesmo os mortais, dos quais não há arrependimento, nem mesmo pedido de perdão, nem perdão. Lista da qual todos deveriam se livrar em nome de um lugar no Céu, mas que vai-se levando. Gula? Perdoável. É vista com generosidade, na figura bonita da saúde, de quem gosta de se fartar, nunca de alguém que tira do outro para comer. Gula parece s...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Fica combinado o seguinte: 1) Ninguém mais vê uma pessoa parada na calçada, dá dois passos à frente e fura a fila do táxi; 2) Quem estiver com guarda-chuva debaixo de um pé d’água deve dar o lugar embaixo da marquise para quem estiver sem; 3) Não é porque você tem só um item no supermercado que deve pedir para passar à frente: siga para o caixa-rápido; 4) Se esbarrar em alguém, pe...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Ouvi boatos de que o mundo ia acabar, mas estava muito sem tempo para dar atenção a isso. Ah é? O mundo vai acabar? Bom, se acabar a gente não vai nem saber, porque será o fim mesmo e pronto. A trombada será grande e todos vão sumir em segundos, não vai nem doer. “Ué, mas o mundo não acaba diariamente para centenas de pessoas?” Supondo que hoje seja meu último dia, o que eu faria...[continuar lendo]

18.06.2015 / Crônicas

Acordavam cedo com os galos. Lá fora era frio e a grama estava coberta de orvalho. Na cama, sem aquecedor, pois era necessário desligar o gás para não botar fogo nas cobertas, as duas meninas estavam embrulhadas em cobertores: fazia de 0 a 5 graus e na posição que deitavam para dormir, acordavam. A mãe e a tia as embrulhavam ao mesmo tempo, numa espécie de brincadeira, e prendiam as duas d...[continuar lendo]